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Publicado em 18 de novembro de 2025
Jornal Contábil

Profissionais como contadores e advogados estão entre os que mais têm buscado aprender Inteligência Artificial (IA) nos últimos meses. A promessa é clara: produtividade maior, tarefas automatizadas, análises profundas e decisões mais seguras.
Mas, apesar do entusiasmo, muitos acreditam – equivocadamente – que aprender IA é tão simples quanto usar um novo software jurídico ou contábil. Afinal, “já existem milhares de ferramentas prontas”.

O problema é que não funciona assim.

 

A falsa sensação de simplicidade: “se existe um software, é só usar”

Nos últimos anos, o mercado passou por uma explosão de IA: automações, modelos prontos, copilotos e robôs especializadas. Isso gerou uma impressão perigosa:

Se a ferramenta já existe, basta aprender a mexer.

E é exatamente aí que contadores e advogados começam a tropeçar.

A Inteligência Artificial não é apenas uma ferramenta.
Ela é um ecossistema em constante evolução, que depende de boas práticas, métodos, compreensão de limites e estratégia.

Saber usar IA não significa:

Isso é o mesmo que achar que um advogado se torna especialista lendo dois modelos de petição, ou que um contador passa a ser tributarista apenas porque pegou um manual resumido.

 

IA exige contexto, técnica e maturidade tecnológica

Enquanto softwares contábeis e jurídicos seguem rotinas fixas, IA não segue receita pronta.
Ela depende de:

Contadores e advogados que tentam “aprender IA sozinhos”, pulando etapas, geralmente enfrentam:

A verdade é que, mesmo com milhares de softwares prontos, nenhum funciona plenamente sem que o profissional entenda minimamente a base do funcionamento da IA.

 

O profissional que aprende cedo demais (ou errado) gasta mais tempo

Um fenômeno curioso tem acontecido no mercado:

Quem corre para aprender IA de qualquer jeito, sem método, acaba demorando mais para usar a tecnologia com resultado.

Isso porque:

Às vezes, esperar uma ferramenta mais estável, ou optar por uma IA integrada, pode ser muito mais eficiente do que tentar dominar 20 plataformas ao mesmo tempo.

 

Contadores e advogados querem IA para produtividade — mas esquecem a base

A grande maioria busca IA por motivos legítimos:

Mas a pressa faz com que muitos busquem atalhos, e é justamente aí que perdem a oportunidade de aprender corretamente.

IA é como uma nova língua.
Você não aprende espanhol estudando 30 minutos por dia em 8 aplicativos diferentes.
Você aprende com método, constância e orientação.

 

Por que, às vezes, é melhor esperar as ferramentas certas

Com a evolução acelerada da IA, novas soluções mais simples, seguras e integradas surgem todos os meses.

Por isso, muitas vezes:

O profissional não precisa ser programador, engenheiro de IA ou especialista em machine learning.
Eles precisam, sim, de orientação e prática real, com as ferramentas corretas.

 

Conclusão: IA não é difícil — o que é difícil é tentar aprender do jeito errado

Contadores e advogados que desejam dominar IA devem entender que:

IA é poderosa demais para ser tratada como um brinquedo tecnológico.
Com método, orientação e ferramentas certas, o profissional aprende rápido e passa a dominar uma tecnologia que está redefinindo o mercado contábil e jurídico.

A pressa não acelera o aprendizado — ela atrasa.
A estratégia, sim, transforma a IA em vantagem real.

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